psiquiatra especialista em autismo porto alegre

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Este artigo explora o papel dos jogos como uma forma terapêutica no tratamento de indivíduos com autismo. Abordamos a importância da ludicidade para a comunicação e socialização, além de compartilhar experiências pessoais que demonstram como os jogos podem conectar e entender cada vez mais os desafios enfrentados por essas pessoas.

A ludicidade é uma ponte que liga mundos distintos, e no contexto do autismo, essa conexão é particularmente poderosa

Desde que iniciei minha jornada como psiquiatra especialista em autismo em Porto Alegre, percebi que os jogos não são apenas formas de entretenimento, mas sim ferramentas fundamentais que podem facilitar a comunicação e a socialização em indivíduos com autismo.Win2 Bet: A Nova Fronteira das Apostas Online A vivência clínica demonstrou que muitos pacientes, quando expostos a jogos interativos, revelam um lado de si que frequentemente permanece oculto em interações cotidianas

Jogos de tabuleiro, videogames e atividades lúdicas estruturadas não são apenas distrações; eles servem como catalisadores para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais

Através do jogo, as barreiras de comunicação se desmancham, permitindo uma rica troca de experiências e sentimentos. Durante minha prática, uma das experiências mais marcantes foi quando introduzi um jogo de tabuleiro em um grupo terapêutico

O ambiente que normalmente seria tenso e repleto de expectativas se transformou em um espaço de riso e entusiasmo

As interações entre os participantes começaram a fluir de maneira organicamente, e observei mudanças sutis, porém significativas, nas habilidades de interação social de cada um. Além disso, os jogos oferecem uma oportunidade única de ensinar a gestão de frustrações e expectativas

A adversidade apresentada no jogo, como perder uma rodada ou lidar com a competição, espelha situações da vida real, possibilitando um espaço seguro para a prática e o aprendizado dessas habilidades em um ambiente controlado. Minha experiência me leva a concluir que os jogos, quando utilizados de forma intencional, não apenas promovem desenvolvimento cognitivo, mas também favorecem momentos de prazer e conexão emocional

A paixão que floresce no ato de brincar cria um vínculo entre terapeutas, famílias e, especialmente, os indivíduos com autismo, promovendo um espaço onde as dificuldades podem ser enfrentadas com leveza. Em síntese, a integração de jogos no tratamento de autismo é uma abordagem inovadora que merece mais atenção

Ao se aventurar nesse mundo lúdico, podemos descobrir um vasto universo de possibilidades que, definitivamente, transforma a maneira como compreendemos e nos conectamos com aqueles que se encontram no espectro autista.